BREAKING NO BRASIL: EDER DEVESA REFLETE SOBRE ESTAGNAÇÃO E FAVORITISMO NA CENA
Por Wesley Luiz Costa Ribeiro, jornalista (MTB 0023749/MG)
Em um desabafo sincero e necessário, Eder Devesa, uma das vozes mais respeitadas do Breaking nacional, trouxe à tona uma reflexão urgente sobre os desafios que ameaçam o futuro da dança no Brasil. Com uma trajetória dedicada à cultura Hip-Hop, Devesa aponta falta de renovação, favoritismo e centralização de oportunidades como entraves à evolução da cena.
O Diagnóstico: Talento vs. Sistema
Em sua análise, Devesa destaca:
- Riqueza de talentos: Jovens B-Boys e B-Girls nas periferias e centros culturais mostram potencial, mas esbarram em barreiras invisíveis.
- Panelas dominantes: mesmos juízes e convidados em eventos, com decisões previsíveis que ignoram a meritocracia.
- Êxodo de promessas: desistência de novos dançarinos por desmotivação e sensação de exclusão.
“O Breaking brasileiro está perdendo sua essência. A dança virou moeda de troca em um jogo de interesses”, afirma.
O Chamado para a Mudança
Para reverter o cenário, Devesa defende:
🔹 Eventos mais democráticos com jurados rotativos e critérios transparentes.
🔹 Apoio a espaços independentes de treino e batalhas regionais.
🔹 Visibilidade para novas caras, rompendo com a hierarquia engessada.
O Contraste Internacional
Enquanto países como EUA e Japão investem em políticas públicas e circuitos abertos, o Brasil — berço de grandes nomes — arrisca ficar para trás em competições globais.
Convocação à Ação
Devesa encerra com um apelo:
“O Breaking nasceu nas ruas como protesto. Hoje, precisa resistir dentro da própria comunidade. O futuro está nos jovens que ainda acreditam, mas precisamos urgentemente de portas abertas e menos politicagem. PAZ!”
Serviço:
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