Rio Largo: Assembleia de trabalhadoras/es da Educação debate campanha salarial e outras pautas da categoria
Na manhã desta terça-feira (29), o Núcleo Regional do Sinteal de Rio Largo realizou uma Assembleia Geral com trabalhadoras/es da Educação, na Câmara Municipal de Rio Largo, para debater os rumos da campanha salarial e outras pautas relevantes da categoria. Na oportunidade, o sindicato foi representado pela secretária de assuntos municipais da direção estadual do Sinteal, Rosiele Costa; além da Direção do Núcleo Regional.
Também compareceram à assembleia os vereadores Douglas Costa (União Brasil), Dr. Izaque (Avante) e Camilly Correia (PDT), que escutaram os reclames da categoria e fizeram falas durante a plenária.
A assembleia inicialmente contou com uma convocação de Rosiele convocando os presentes a se juntarem ao grande ato da Educação no 1º de Maio, em Maceió, que acontecerá na orla da Pajuçara. Na sequência, foi escolhida a representante da categoria no COMED, sendo ela a professora da rede estadual de ensino, Roberta de Oliveira Silva Tenório.
O debate sobre a campanha salarial foi iniciado com um informe da direção do sindicato sobre a situação da negociação com a gestão municipal. Foi repassado para a plenária que a contraproposta apresentada pela categoria, de 10% com retroativos desde janeiro, ainda não foi discutida com os gestores, pois não houve resposta dos mesmos sobre o tema. Ou seja, a proposta da prefeitura de Rio Largo segue sendo a de 6.27% de reajuste com retroativos desde janeiro.
Com a palavra concedida, a base defendeu a necessidade de mobilização para garantir o percentual proposto pela categoria. Foram sugeridas medidas como, por exemplo, parada de advertência e atos na prefeitura, além de pedido de estudo de folhas através do Ministério Público. Outra preocupação das/os trabalhadoras/es se refere à reformulação do PCCV do município, para que a reforma venha para garantir direitos, não reduzi-los. Cobraram acompanhamento e vigilância para não acontecer o que se passou com a questão da gestão democrática do município, onde a lei foi anulada e passou a vigorar um PSI- Processo de seleção interna, que de certa forma é vista como indicação pela base.
Após todo o debate, trabalhadoras e trabalhadores pediram aos vereadores que estavam na Câmara para que não aprovasse lei prejudicasse os servidores, e com isso, para que eles buscassem caminhos para que o prefeito acenasse com o percentual solicitado, já que a data base da categoria é janeiro, e já entrando em maio, ainda não há nenhuma definição sobre o tema. Os vereadores, após ouvir as falas da plenária, informaram que o prefeito está em Brasília, mas receberá o sindicato para negociação ao retornar para a cidade.
Ao final, a assembleia encaminhou a rejeição da proposta da prefeitura de reajuste com 6.27% retroativo desde janeiro. Além disso, ficou definido que a categoria irá aguardar até o dia 7 de maio a negociação com a prefeitura. Caso não seja aberto o canal de negociações, a assembleia do próximo dia 09 de maio irá definir os rumos da luta.