Nas redes sociais, o que mais vemos são casais aparentemente felizes, sempre sorrindo, viajando e se declarando. A imagem do “casal perfeito” invade nossas telas — e, sem perceber, também nossas mentes. Mas será que tudo o que é mostrado é mesmo tão perfeito assim?
Vivemos em uma sociedade movida pela comparação. Ao vermos algo online, idealizamos aquela ideia e queremos tê-la no nosso dia a dia. É como aquele gloss viral que todo mundo compra porque “precisa ter”. Só que, quando aplicamos essa lógica ao amor, o resultado pode ser bem mais perigoso.
Muitas pessoas, especialmente jovens entre 15 e 20 anos, acabam se moldando para caber em um relacionamento idealizado — e, nesse processo, perdem partes de si mesmas. Tentam ser o que o outro quer, vestir o que o outro gosta, mudar o que são para manter algo que, no fundo, talvez nunca tenha sido real.
Amar não é apagar-se. Quando abrimos mão da nossa essência para agradar quem amamos, deixamos de viver a própria história para existir na do outro. E isso pode custar caro: sonhos, identidade e até o futuro.
Então, a pergunta que fica é: quantas vezes você já se moldou para ser amado? E o que teria acontecido se, em vez disso, tivesse escolhido continuar sendo você?
