A Eletrobras, privatizada em 2022, anunciou sua mudança de nome e identidade visual, adotando a marca Axia Energia. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22), marcando uma nova fase para a companhia.
A empresa, que se destaca como a maior geradora de energia renovável do Hemisfério Sul, é responsável por 17% da capacidade de geração de energia do país e por 37% do total de linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). O parque gerador da Axia Energia é composto por 81 usinas, sendo 47 hidrelétricas, 33 eólicas e uma solar.
Em comunicado, a empresa explicou que “Axia” tem origem no grego e significa “valor”, representando também a ideia de conexão, articulação e centralidade. A companhia enfatiza que a mudança de marca não acarreta alterações em seus compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios.
Fundada em 1962, a empresa era estatal até a conclusão do processo de privatização em 2022. Segundo o presidente da companhia, Ivan Monteiro, a mudança de nome reflete uma profunda transformação nos últimos três anos e os desafios de negócio. Ele afirma que a empresa evoluiu sua governança, ampliou investimentos, fortaleceu sua estrutura e se reposicionou para responder às mudanças no setor.
Mesmo após a privatização, o governo federal manteve participação acionária e assentos no conselho da empresa. O chamado Grupo Governo, composto por acionistas como a União, BNDES, Banco do Nordeste, BB Asset, Caixa Asset, fundos de previdência da Petrobras (Petros) e do Banco do Brasil (Previ), detém 41,4% das ações totais da Axia e 14% das ações preferenciais.
Durante a privatização, trabalhadores puderam investir parte do saldo do FGTS em ações da Eletrobras. Na bolsa de valores, as ações, atualmente negociadas sob o código ELET, passarão a ser identificadas como AXIA a partir de 10 de novembro.
Recentemente, a empresa também concluiu a venda de sua participação na Eletronuclear, responsável pelo Complexo Nuclear de Angra dos Reis, para a Âmbar Energia, do Grupo J&F. A venda englobou 68% do total de ações da Eletronuclear.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br