Irmãs Barbosa lançam “Acabou o amor” - primeira faixa do DVD “Pra Cantar Histórias”
Uma das duplas mais admiradas da história da música sertaneja, Irmãs Barbosa - Edna e Dinah – lança nesta sexta-feira (06), a primeira música do DVD “Pra Cantar Histórias”. Trata-se da regravação “Acabou o amor”, com participação especial do cantor Eduardo Costa. O registro aconteceu em agosto deste ano, na Estância Punta del Este, na cidade de Sertaneja, no Estado do Paraná.
A produção musical do primeiro DVD das artistas ficou por conta de Orlando Baron. A direção de vídeo foi da Caverna Filmes. A faixa é composição do Maestro Pinocchio e já está disponível nas principais plataformas de distribuição digital. O projeto conta com 15 músicas, sendo duas delas inéditas (“Passarinho voa” e “Coincidência”). Das 13 releituras, seis são medley, ou seja, pode-se esperar muita moda de qualidade vindo por aí!
Edna Barbosa comentou sobre a participação de Eduardo Costa no DVD. “Há alguns anos ele fez um post cheio de elogios sobre o nosso trabalho, que teve uma repercussão incrível pra nós. Foi de uma generosidade imensa da parte dele, coisa que não se vê com facilidade hoje em dia. Desde então nossa admiração por ele ficou ainda maior e não haveria uma participação mais importante que a dele nesse nosso primeiro DVD”.
Acabou o Amor:
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Plataformas digitais:
“Orlando teve uma produção muito ativa neste projeto. E por orientação do nosso pai, sempre gostamos de fazer sertanejo raiz e romântico. Cantamos músicas neste trabalho que sempre cantamos desde a nossa infância. Tem músicas que nosso pai sempre pediu para deixar em nosso repertório de shows e juntando nossas músicas com as sugestões do nosso papito e do Orlando, ficou um trabalho maravilhoso, muito rico”, contou Dinah.
SOBRE AS IRMÃS BARBOSA
Um dia, ao chegar em casa do seu trabalho, o senhor Barbosa, escutou do portão a vitrola tocando um dos discos da sua coleção sertaneja, como era habitual em sua casa. Porém, dessa vez tinha uma coisa diferente, havia uma espécie de “dobra” das vozes que ecoavam da vitrola e, à medida que se aproximava da sala, essa “dobra” ficava mais forte. Qual não foi a surpresa dele, quando por de trás da porta pôde escutar as duas filhas, Edna e Dinah, ainda crianças, cantando junto com o disco do Duo Irmãs Celeste, enquanto limpavam a casa.
Dinah fazia a primeira voz e Edna, a segunda, intuitivamente. Ele esperou que terminassem, entrou na sala, desligou a vitrola e pediu pra que elas repetissem a música. E aí, tudo o que ele tinha ouvido se confirmou. Ele, que sempre fez parte de trios sertanejos como sanfoneiro e também atuando como uma espécie de produtor musical desses trios, viu nascer, pronta, dentro da sua própria casa uma dupla sertaneja, fruto do meio em que elas sempre viveram. O acerto do passo inicial consolidou a trilha do sucesso.
Nascidas em São Paulo, capital, Edna e Dinah levaram vários prêmios em festivais de música sertaneja. Um deles, decisivo na carreira, foi o Festival Arizona, realizado pela Rádio Globo em 1981: Edna e Dinah obtiveram o segundo lugar na semifinal. No ano seguinte, o primeiro lugar. Aí apareceu a gravadora RCA e o primeiro disco da dupla.
A música “Sanfona xonada” (José Felipe e Paulo Gaúcho), destaque do primeiro disco, abriu as portas da gravadora Continental (Warner). E vieram novos sucessos: “Pra quê” (José Fortuna e Paraíso, do segundo LP); “Menina moça” (Fátima Leão, do terceiro LP); “Tem hora” (Financeiro e Eustáquio Santiago), e “Grita coração” (Antônio Carlos e Jocafi do quarto LP).
Vieram novos discos também. O 5º, pela RGE, inclui uma belíssima regravação de “Querer e perder” (Ray Girado – Versão de Roberto). Pela gravadora Velas, elas lançaram dois trabalhos (6º e 7º). No sétimo elas cantam de Tião Carreiro a Chico Buarque. Passam pelos pampas gaúchos com Berenice Azambuja (“O velho jura que quer”), revisitam Jessé (“Solidão de amigos”) e Raul Seixas (“Capim guiné”).
Em 2015 lançaram um CD intitulado “Morena Bonita”, com regravações de clássicos como o que dá nome ao CD: “Morena bonita” (Barrinha); outros como “Mourão da porteira” (Raul Torres e João Pacífico), “Caminheiro” (Jack), “Rio pequeno” (Tonico e João Merlini), entre outros.
Lançaram nas plataformas digitais duas músicas inéditas: “Um dia cê volta” (Victor Gregório e Marco Aurélio) e “Alô, Minas Gerais” (Victor Gregório, Marco Aurélio e Danimar).
As Irmãs Barbosa formam uma dupla que cria e realiza o dueto em todo tipo de canção, primando pela afinação bem como pela versatilidade, proporcionando aos apreciadores de boa música uma experiência única, que encanta pela riqueza musical, realizada com simplicidade.
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