O Brasil celebra um marco importante no mercado de trabalho. No trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego atingiu 5,4%, o menor índice já registrado desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012.

O período também foi marcado por recordes no número de trabalhadores com carteira assinada e no rendimento médio.

O número de desocupados no país chegou a 5,910 milhões, o menor contingente já registrado. Em contrapartida, o total de pessoas ocupadas alcançou um patamar recorde de 102,5 milhões. O número de trabalhadores com carteira assinada também atingiu um pico, com 39,182 milhões de pessoas.

O aumento do rendimento médio, combinado com o crescimento do número de pessoas ocupadas, impulsionou a massa salarial, que atingiu o valor recorde de R$ 357,3 bilhões, representando um aumento de 5% em um ano.

Entre os setores de atividade pesquisados, construção e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais apresentaram aumento na ocupação. O único setor com redução foi o de “outros serviços”.

A taxa de informalidade ficou em 37,8%, o que representa 38,7 milhões de trabalhadores informais. Já o número de trabalhadores que contribuem para a previdência atingiu um recorde, alcançando 67,8 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro. Isso significa que 66,1% dos ocupados contribuem para a aposentadoria, igualando o recorde de janeiro de 2016.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br