Empresas e instituições brasileiras ampliaram significativamente seus investimentos em ações de impacto social no último ano. Dados revelam que, em 2024, foram destinados mais de R$ 6,2 bilhões para iniciativas sociais, representando um aumento de 19,4% em comparação com o ano anterior.

O levantamento, que busca oferecer uma visão estratégica sobre o investimento social corporativo no país, destaca que o crescimento foi impulsionado principalmente pelos recursos próprios das organizações, que atingiram R$ 4,79 bilhões, um aumento de 35%. Os recursos incentivados totalizaram R$ 1,42 bilhão.

Os temas prioritários para os investidores sociais foram educação, cultura e inclusão produtiva. A inclusão produtiva tem ganhado destaque devido à crescente demanda por qualificação profissional e à escassez de mão de obra qualificada no mercado.

Além disso, as ações voltadas para emergências climáticas ganharam unanimidade entre as empresas em 2024, com foco tanto em ações humanitárias imediatas quanto em iniciativas de prevenção e adaptação climática a longo prazo.

O estudo também aponta diferenças entre os setores da indústria e serviços no que diz respeito aos investimentos sociais. Enquanto o setor industrial tende a focar em demandas territoriais abrangentes, o setor de serviços se concentra mais em causas específicas, como a educação.

Jovens continuam sendo o grupo populacional prioritário dos investimentos, devido a um contexto de vulnerabilidade social, alta desigualdade e um “apagão de talentos” que afeta tanto o Brasil quanto outros países. As empresas buscam investir no social para endereçar as próprias dores do negócio.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br